Populações de minhocas amostradas por diferentes métodos de coleta (elétrico, químico e manual) em ecossistemas da região de Londrina, Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21829/azm.2010.262879Palabras clave:
Fauna do solo, biodiversidade, métodos de amostragem, Oligochaeta.Resumen
A coleta de minhocas demanda tempo, mão-de-obra e trabalho intenso. Para reduzir o tempo e esforços necessários na amostragem, pode-se usar solução química irritante ou impulsos elétricos para extrair minhocas do solo. No presente trabalho comparou-se o uso de dois métodos comportamentais para coleta de minhocas (formol diluído e eletricidade) e sua eficiência na extração de minhocas do solo em fragmento de mata secundária, margem de um pântano, área agrícola de cultivo anual e pastagem. A coleta com eletricidade (método Octeto de Thielemann) foi realizada usando um aparelho elétrico que extrai minhocas sobre uma área de aproximadamente 0,4 m2. Exatamente abaixo e imediatamente após o método elétrico, realizou-se a escavação e triagem manual de monólitos de 0,16 m2, até 30 cm de profundidade. A extração química foi realizada usando uma solução de formol (0,5%) aplicada em área de 1 m2, distante 5 m das outras amostragens. O método elétrico não apresentou diferença significativa da extração com solução de formol, enquanto à densidade e biomassa de minhocas coletadas. Amynthas gracilis e Urobenus brasiliensis predominaram na mata e responderam aos métodos comportamentais. Pontoscolex corethrurus foi mais encontrada no brejo, onde os métodos manual e químico foram mais eficientes. Nos sistemas agrícolas, destacou-se a presença de Dichogaster spp. (não responsivos aos métodos comportamentais), sendo a maioria das minhocas coletada pelo método manual. A utilização do aparelho elétrico e da solução de formol foi eficiente na coleta de minhocas adultas e de maior biomassa, enquanto que o método manual extraiu mais indivíduos menores e juvenis.Descargas
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